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→ Detalhes na linha de produção garantem competitividade no mercado

Pessoal, estou postando aqui no blog um entrevista bastante interessante que um professor meu, concedeu a um jornal aqui em Uberaba.

A engenharia da produção é uma ciência que estuda métodos para otimizar o sistema produtivo industrial através de um melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais envolvidos. No mercado atual, tais conhecimentos são essenciais para garantir a sobrevivência da empresa, pois é preciso aliar preço e qualidade para resistir a acirrada concorrência, explica o engenheiro de produção e consultor independente, Wagner Cardoso.

Reduzir custos, segundo ele, é a palavra-chave para conquistar o consumidor exigente e vencer a vasta quantidade de marcas disponível no mercado. No entanto, o desafio não é só cortar custos, mas fazê-lo de maneira inteligente e, de quebra, aumentar a qualidade do produto. Para o consultor, esse desfecho requer mudanças pequenas na linha de produção para minimizar um “desperdício invisível”. Como exemplo, ele cita o transporte dentro das fábricas, com mercadorias carregadas de uma ponta a outra do galpão sem necessidade. “Gasta-se muita energia elétrica para movimentar essas esteiras e nenhuma função é realizada no decorrer do percurso. É tempo perdido do salário do trabalhador”, comenta.
Outro mau hábito no sistema produtivo é a falta de manutenção das máquinas. Wagner conta que ainda existem fábricas onde o conserto só é feito quando o equipamento quebra. No caso de uma serralheira, ele exemplifica que o desgaste natural provoca folga nas tábuas cortadas, cerca de 10 centímetros a mais de madeira em cada uma. “Parece pouco. Mas se olhar a produção total, quanto isso vai somar? São detalhes, mas se você multiplica pela quantidade de produtos que serão feitos em um dia, um mês ou um ano percebe-se que o dinheiro foi jogado fora”, explica.
Os problemas e defeitos que prejudicam o sistema em geral são difíceis de serem identificados sem o olho clínico do especialista. Por isso, a má gestão produtiva e, conseqüentemente, o mau treinamento dos funcionários impulsionam os custos e afetam a competitividade da empresa. “A ação tem que ser feita certa na primeira vez. Não existe retrabalho. Isso é tempo e dinheiro perdidos. O empresário tem muita experiência e é competente, mas precisa de ajuda para corrigir esses erros”, reforça.

Um comentário:

  1. Fiquei lisongeado em ver minha entrevista ao Jornal de Uberaba postada aqui. João Neto é um dos meus melhores alunos.
    Parabéns pela iniciativa do blog.

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